quarta-feira, 22 de maio de 2013

CICLO MESTRUAL

Hoje a publicação é dedicada as mulheres.

É um resumo básico sobre como o ciclo menstrual atua e modifica a intensidade do treino no dia a dia da mulher, e é preciso que o professor conheça essas alterações, para tornar mais eficiente o treinamento.

Primeiramente cada mulher tem uma duração especifica do seu ciclo, existem ciclos que duram de 21 a 22 dias, enquanto outros podem durar 32 a 36 dias. Vou usar como exemplo o mais comum, que é o de 28 dias.

  • Menstrual – 1° a 5° dia, carga média, 70% das mulheres não sentem alteração de rendimento.
  • Pós-menstrual – 6° a 12° dia, carga alta, período de maior rendimento.
  • Ovulatório – 13° a 15° dia, carga média.
  • Pós-ovulatório – 16° a 24° dia, carga alta.
  • Pré-menstrual – 25° a 28° dia, carga baixa, período de menor rendimento.



A maioria dos estudos relata uma melhor performance na fase pós-menstrual, e uma redução acontecendo na fase pré-menstrual, não esquecendo que as funções fisiológicas e a especialização desportiva são altamente individuais.




Refecia:

  1. LEBRUN, C.M. Effect of the different phases of the menstrual cycle and oral contraceptives on athletic performance. Sports Med. Mar 1993; 16(6):400.

  1. Curso de Especialização, método Gallo System, 2012

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Condromalácia Patelar

A postagem hoje será dedicada a um problema comum e constante dentro das academias e aos praticantes de corrida de rua, a condromalácia patelar.

Tem como definição o amolecimento ou desgaste da cartilagem articular sob a patela, provocando dor e inflamação. Sua principal causa é o atrito repetitivo das superfícies articulares da patela e do fêmur sob condições de desalinhamento patelar ou de biomecânica anormal do joelho.

Alguns sintomas são:
  • Dor difusa na região anterior do joelho ao caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas, agachamento.
  • Inflamação
  • Crepitação na flexão/extensão do joelho
Sobre os fatores que prejudicam o alinhamento patelar uma das suas principais causas são:
  • Aumento do ângulo Q
  • Patela alta
  • Insuficiência do vasto medial obliquo
  • Desequilíbrio articular
Reabilitação:
  • Alongar quadríceps, panturrilhas e isquiostibiais
  • Exercícios isométricos
  • Exercícios isotônicos leves avaliando o limite de extensão e flexão
  • Ênfase no quadríceps de 0° a 45°
  • Evitar sobrecarga na articulação patelar a 90°
  • Aplicação de gelo após o exercício