terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Fibromialgia

A fibromialgia é definida como uma síndrome reumática, de etiologia idiopática, caracterizada, principalmente, por dor musculoesquelética crônica, difusa e distribuída em pontos dolorosos específicos, denominados tender points, e cursa com um impacto negativo importante na qualidade de vida dos pacientes. Uma alternativa não medicamentosa para o tratamento desta síndrome é a prática de exercícios físicos e o mais prescrito é o aeróbio de baixo impacto, com gradativo aumento de carga e intensidade de até 65% a 70% da frequência cardíaca máxima (FCmáx).


  Exercício aeróbio:

Alguns estudos mostraram que é possível obter êxito com a prescrição de um treinamento físico aeróbio em solo e piscina, inicialmente de baixa intensidade podendo elevar o nível deste gradualmente, de acordo com a aptidão e a tolerância ao esforço adquirido por este indivíduo.
Entre os benefícios do exercício aeróbio para esta população se destacam a diminuição da dor, melhora no sono, humor, cognição e sensação de bem estar, favorecendo uma melhor qualidade de vida. Logo, o aeróbio deve ser prescrito para todos os indivíduos portadores da patologia, com exceção daqueles que possuam alguma contra indicação.


  Exercícios de força (musculação):

Frequência: durante a semana de 2 a 3 vezes para aluno iniciante;
Intensidade: evitar cargas excessivas, trabalho muscular em torno de 40% a 60% da carga máxima(1RM), ou seja, treinamento de resistência muscular localizada;
Volume: evitar treinos longos, utilizar de 12 a 15 repetições, priorizar exercícios para grandes grupamentos;
Velocidade de contração moderada: 1-2 segundos na fase concêntrica e 1-2 segundos na fase excêntricas (lembre-se: não enfatize a fase excêntrica);
Intervalos: usar intervalos de descanso maiores (60 a 120 segundos).




Referencias:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Progression model in resistence training for healthy adults.

Kanda, P. A. M., Aloé, F., Schmidt, M. T. e Freitas Filho, O. (2003). Síndrome da fadiga crônica e fibromialgia. Revista Brasileira de Medicina, 60(4), 165-172.

Pollak, D. F. (1999). Tratamento da fibromialgia. Revista Sinopse de Reumatologia.